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Focos de incêndio no aterro de lixo atrapalham serviços da Prefeitura e incomodam moradores
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A fumaça, persistente desde domingo (13/7), é o que mais tem incomodado moradores de bairros vizinhos (do outro lado da serra do Taquaril), como Primavera e Sagarana. Somente na noite dessa terça-feira, 15/7, foram debelados cinco focos de incêndio no aterro. A situação levou o prefeito Thiago Martins e parte de sua assessoria ao local, por volta da meia-noite.

“Nós sabemos que o aterro está pegando fogo. Nós estamos, inclusive, apoiando o Corpo de Bombeiros. Muitos pensam que conter o fogo, apagar incêndio, é responsabilidade da Prefeitura. E, não é”, desabafou Thiago. Segundo ele, o Corpo de Bombeiros é que tem o conhecimento técnico e prático para agir no combate a incêndios.

No entanto, diante da dificuldade dos bombeiros militares na execução, por falta de equipamentos adequados na unidade unaiense, a Prefeitura deu todo o apoio à brigada militar na operação: agiu rapidamente e empenhou três caminhões-pipa, três caminhões caçamba, trator de esteira, retroescavadeira e pá mecânica, que na manhã desta quarta (16/7) ainda estavam no local (máquinas que poderiam estar executando outros serviços da Secretaria de Obras).

As toneladas de lixo aterradas diariamente geram gás metano, que pega fogo facilmente. E esse fogo se mantém bem abaixo do material aterrado, de difícil acesso para ser debelado e gerando fumaça tóxica. A situação se torna ainda mais complicada, diante da possibilidade de o fogo ter sido provocado, ou criminosamente (com dolo) ou por algum catador que revirara o lixo para buscar material com valor de venda. Outra possibilidade real é a faísca ser induzida pela ação da luz do sol sobre alguns materiais que, na presença do gás metano, podem entrar em combustão naturalmente. 

O prefeito Thiago Martins avalia que esta é uma situação recorrente, que é verificada ano após ano. “Nós temos conhecimento dessa situação, que infelizmente vem acontecendo há muito tempo”. Ele criticou o fato de o aterro ter sido instalado num local “totalmente inadequado”, assim como considerou o “manuseio inadequado” do lixo.

Num primeiro momento, Thiago ordenou que a Prefeitura continuasse apoiando o Corpo de Bombeiros (a brigada sofre com escassez de equipamentos para atuar em situações do tipo) em tudo que for necessário para debelar os focos de incêndio e conter a fumaça que avança em direção aos bairros vizinhos.

“É claro que não podemos permitir que isso continue acontecendo. Só que nós tivemos um prazo muito curto para resolver esse problema que vem se alastrando há décadas. A legislação ambiental está muito mais rígida e nós precisamos fazer algo realmente planejado”, disse o prefeito ao programa jornalístico da Rádio Veredas.

Etapas e soluções

Para o prefeito, construir o aterro sanitário é a solução definitiva para o problema. Mas, segundo ele, isso não será conseguido no curto prazo, porque o município não dispõe de R$ 40 milhões - neste momento - para instalar o equipamento (que já está licenciado) e nem tem a expertise (competência especializada) necessária para gerenciar uma instalação tão complexa.

A saída para Unaí, no seu entendimento, é criar uma lei na qual a Câmara de Vereadores autorize a Prefeitura a fazer uma parceria público-privada e terceirizar o serviço de gerenciamento de um aterro sanitário, com toda a sua complexidade. Mas, isso requer algum tempo. E dinheiro. E um novo terreno para instalação do equipamento que não seja tão distante da cidade.

Enquanto isso não ocorre, o município precisa lidar com o que tem no momento. Então, a Administração Municipal busca contratar uma nova empresa, para controlar o aterro existente, “de forma adequada” (frisa o prefeito). Hoje, o aterro "controlado" é gerido pela LimpUrb, que também é responsável pela varrição, coleta de lixo, poda de árvores, pintura de meios-fios na cidade.

“E a gente sabe que o valor do contrato com a LimpUrb já está defasado”, pontuou Thiago Martins. “E sabe também que a condição que a empresa tem hoje não é suficiente para cuidar de tudo isso”.

Cercar a área do aterro (para garantir segurança), fazer o manuseio adequado do lixo e, com efeito, reduzir significativamente os incêndios que vêm ocorrendo há anos no aterro será o principal desafio a ser enfrentado pela nova empresa, que a Administração Municipal busca contratar.

“Nós até abrimos um processo de licitação para contratar uma empresa nova, com um projeto muito mais robusto, com um valor mais alto. Aí, o Tribunal de Contas suspendeu a licitação. Acreditamos que vamos reverter essa situação no mês de agosto”, disse Thiago.

O prefeito ressaltou ainda ser necessário fazer uma “ação política” junto ao Corpo de Bombeiros, para saber as necessidades da companhia instalada em Unaí. “Para que eles tenham mais condição de prestar um bom serviço para nossa população”. Porque, segundo Thiago, “não basta os militares terem somente a boa vontade, a técnica, precisam também de equipamentos”.

 

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Prefeito Thiago esteve no local, na terça, por volta
da meia-noite

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