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Saúde Mental: um dia inteiro de atividades para lembrar a Luta Antimanicomial e a Lei da Reforma Psiquiátrica
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Profissionais dos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS 1 e CAPS AD), psicólogos da Atenção Primária à Saúde (PSFs) e pacientes da Saúde Mental de Unaí e Bonfinópolis movimentaram a UAI Hermes Martins, nesse sábado, 17/5, das 8h às 16h. O encontro marcou as comemorações dos 24 anos da Lei da Reforma Psiquiátrica (Lei 10.216), que acabou com os manicômios (espaços de internação prolongada) e criou os Centros de Atenção Psicossocial (para o tratamento aberto das vítimas de transtornos mentais graves e persistentes), com a inserção desse paciente na família, no trabalho e na comunidade. No 18 de maio, é celebrado o Dia Nacional da Luta Antimanicomial no Brasil.

Durante o encontro, houve momentos de descontração e integração envolvendo as mais de 100 pessoas presentes à UAI. Atividades dinâmicas, muita música, forró, capoterapia (terapia via capoeira), alongamento, zumba, hidroginástica foram algumas das atividades que encantaram os pacientes. “Foi tão positivo, que os pacientes até sugeriram novos encontros do tipo. Eles se sentiram acolhidos e muito à vontade”, avaliou a coordenadora de Saúde Mental da Secretaria de Saúde de Unaí, psicóloga Dhianne Mota.

ATIVIDADES NOS CAPS

A luta antimanicomial e a reforma psiquiátrica propuseram espaços de humanização do cuidado, de reintegração social, de defesa dos direitos humanos, de transformação cultural e de fortalecimento da cidadania dos pacientes da Saúde Mental.

O CAPS 1 oferece atendimento para pessoas com transtornos mentais graves e persistentes. O CAPS Álcool e Drogas (AD) atende casos de pessoas com transtornos mentais associados ao uso de álcool e outras drogas.

Os pacientes chegam voluntariamente aos CAPS (serviço de portas abertas), ou encaminhados pela atenção primária (PSFs), ou por meio da rede socioassistencial do município (Cras, Creas e outros equipamentos da Semdesc).

A Rede de Assistência Psicossocial (RAPS) de Unaí acolhe os pacientes por intermédio de médico psiquiatra, médico clínico, psicólogos, assistentes sociais, terapeutas ocupacionais e enfermeiros. Atividades terapêuticas individuais e em grupos, para trabalhar as questões de traumas e sofrimentos, e as oficinas de artes, artesanato e terapias ocupacionais são algumas das atividades ofertadas pelos CAPS para o tratamento e desenvolvimento do paciente.

As famílias dos pacientes também são envolvidas no tratamento. “Elas também devem ser acolhidas pelo serviço, para sentirem que têm apoio. A gente sabe que, dependendo do grau de transtorno metal do paciente, é realmente muito cansativo para quem cuida”, ressalta Dhianne. “Tudo que for facilitar a adesão e a evolução do paciente ao tratamento (como família, relações sociais) precisa ser envolvido”.

O PSF É A PORTA DE ENTRADA

Ainda que seja um serviço de portas abertas, a recomendação é que o paciente – antes de ingressar nos CAPS – passe antes pela Atenção Primária à Saúde (no seu PSF de referência). “Porque é a porta de entrada do sistema de saúde (SUS)”, explica Dhianne. “Na atenção primária (PSF), todo paciente é avaliado por profissionais médicos e enfermeiros que apuram a necessidade de encaminhamento para o serviço específico, depois de passar pelos profissionais e ter feito exames”.

Mesmo enquanto é acolhido pelo CAPS 1 ou CAPS AD, o paciente da saúde mental continua sendo atendido pelo PSF de referência, em todas as outras necessidades de atendimento em saúde integral.


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