Prefeitura fará sua parte para resolver problemas relacionados às PSR

logo pmu only


Toggle Bar

portal cidadao menu

acesso informacao minibanner

Pin It

Na reunião organizada pela Administração Municipal, (na sexta, 20/10), para ouvir e buscar soluções conjuntas (poder público e sociedade) para o problema que envolve as pessoas em situação de rua (PSR) - com destaque para os que “vivem” na praça Sandoval Martins (ou praça do P.A.) - e muito reclamado por moradores e comerciantes, a representante do gabinete do prefeito (no ato), Tatiane Rocha, disse que a Prefeitura tem feito sua parte nas frentes que cabe à gestão municipal, notadamente atendimentos nas áreas de assistência social e saúde.

Segurança pública, limpeza da praça, iluminação, instalação de câmeras e outras reivindicações foram “entendidas” pela Prefeitura, que já havia começado a tomar providências, segundo Tatiane. “Pedimos a intensificação da presença da Polícia Militar, especialmente na praça Sandoval Martins. A resposta (da Polícia) foi imediatamente positiva e já começaram a operar mais efetivamente na área”.

Com relação às várias reclamações de moradores e comerciantes sobre nudez, prática de sexo, venda de drogas na praça, a Prefeitura não teria como agir, conforme Tatiane. “Atentado violento ao pudor e venda de drogas é questão de polícia, a Prefeitura não tem como agir”, explicou.

Quanto à iluminação pública (praça já é iluminada com lâmpadas de LED), está sendo providenciada a poda de árvores e limpeza da praça, para dar maior segurança e melhorar a visibilidade.

Sobre o recolhimento institucional das PSR, sugerida por participante da reunião, Tatiane informou que o poder público não tem como obrigá-las a morar num albergue. “Quando o poder público é procurado, é para fornecer tratamento. Mas a maioria delas não quer tratamento. Agora, se houver acionamento pela família, o Ministério Público pode requerer a internação compulsória”.

E no quesito caridade, conforme Tatiane, a Prefeitura não tem como impedir que pessoas ou entidades a pratiquem. “Enquanto cidadãos, precisamos rever os conceitos de caridade”, sugeriu.

“COMO PODER PÚBLICO, ESTAMOS AQUI PARA CONSTRUIR JUNTOS”

Para a secretária municipal de Desenvolvimento Social e Cidadania, Cláudia de Oliveira, com o crescimento da cidade, os problemas crescem na mesma proporção. “Esse problema é um desafio para todos nós: gestor municipal, vereadores, comerciantes, sociedade. Há muitos anos estamos discutindo esse assunto (problema das PSR) com a Promotoria Pública, com a Justiça. E agora estamos discutindo essa pauta com a Defensoria Pública”.

Com relação ao abaixo-assinado que ela recebeu da representação dos comerciantes da região da praça do P.A., a secretária informou que o município está disposto a sentar com todos em busca de soluções. “Acreditamos que o prefeito vai tomar as providências”.

Providências, como policiamento reforçado (não só para praça, mas para os locais onde as PSR ficam); investimento em câmeras de monitoramento (“vamos buscar a implementação”); revitalização da praça (vamos requisitar); são medidas que podem ser resolvidas no curto prazo, segundo a secretária Cláudia.


Porém, em sua opinião, “acolher a pessoa em situação de rua, só a longo prazo”. Ela explicou que aí já depende de cada um de nós, que precisamos “abraçar nossas famílias, nossos amigos”, ou seja, sermos mais humanos e ajudarmos quem precisa, na hora que precisa. Forma de evitar que muitos dos “nossos” também tenham a rua como destino.

“SE FOSSE FÁCIL, JÁ TINHAM RESOLVIDO O PROBLEMA DA CRACOLÂNDIA, UM PROBLEMA DE DÉCADAS EM SÃO PAULO “

O comparativo foi feito pelo vereador Diácono Gê, líder do governo na Câmara Municipal, ao reconhecer que “todos querem uma solução urgente, mas não é nada fácil”.

Ele disse ter conversado sobre o assunto com o prefeito Branquinho. “Ele é sensível à causa e disse estar pronto para fazer tudo o que for necessário para resolver o problema, mas dentro da legalidade”.

Para “resolver o problema”, o vereador sugeriu a constituição de um comitê municipal (ou comissão municipal) formado por várias frentes que possam tomar decisões e deliberar, ao estilo do que foi criado na época da pandemia do coronavírus, para enfrentamento da crise sanitária. “É preciso envolver todos, isso é pra ontem”, ressaltou.

O presidente da Câmara Municipal, vereador Edimilton Andrade reverberou as principais reivindicações dos moradores e comerciantes, ao comentar sobre o que era preciso para aumentar a segurança no local (intensificar o fluxo de policiais, inclusive sem farda, para flagrar traficantes); melhorar a iluminação da praça e podar as árvores, para garantir melhor visibilidade.

“É preciso juntar forças: Câmara, Prefeitura, moradores, comerciantes e enfrentar o problema, para resolver da melhor forma possível os dois lados, tanto os que ‘vivem’ na praça, quanto comerciantes e moradores”, disse Edimilton.

Presidente da Comissão de Educação, Saúde e Assistência Social da Câmara Municipal, a vereadora Dorinha Melgaço sugeriu um “plano de enfrentamento” para solucionar o incômodo que os moradores de rua têm causado a moradores e comerciantes instalados tanto na praça do P.A., quanto nas imediações.

“As pessoas em situação de rua têm incomodado, mas têm seus direitos. Os prejudicados (comerciantes e moradores) pedem socorro, e também têm seus direitos, e gritam por soluções. Então precisamos construir um plano de enfrentamento e uma equipe multidisciplinar (política, igreja, comércio, Prefeitura), darmos as mãos e buscarmos uma solução, urgente”, avaliou a vereadora.

 psr3 04

psr3 01

psr3 03

psr3 02

psr3 05

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

banco noticias lateral banner

Últimas notícias




top