A raiva mata – Campanha de vacinação de cães e gatos (a partir dos 3 meses de idade) começa nesta quinta (10/8), das 14h às 20h

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PSF do Jacilândia, PSF do Cachoeira, PSF do Politécnica, praça das Almas (Itapuã) e praça da rua Aldeia (Cachoeira/Centro) serão os primeiros pontos de vacinação gratuita na tarde/noite desta quinta-feira (10 ago.). O horário foi estendido pela Secretaria Municipal de Saúde (Sesau), para facilitar que tutores que trabalham o dia todo possam levar seus animais. A recomendação é que uma pessoa maior de idade segure o pet na hora da aplicação. O tutor deve levar o cartão de vacinas do animal. Não possuindo, faz na hora.


A médica veterinária do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ ), Juscely Carolina Carneiro (Carol), afirma que a mudança no dia da vacinação (antes sábados em campanhas passadas, agora quintas-feiras) e nos horários (antes somente no período diurno, agora tarde-noite) é uma experiência-piloto da Sesau na tentativa de facilitar o maior número possível de adesões.


Além do calendário da campanha de vacinação, às quintas-feiras do mês de agosto (podendo se estender para setembro), em locais estratégicos da cidade, beneficiando todas as regiões, a vacina para cães e gatos também estará disponível no CCZ (avenida do Sol, perto do cemitério novo), toda última quarta-feira do mês, das 7h às 10h e das 13h às 16h.


Para saber mais sobre locais, datas e horários da vacinação, o interessado pode ligar no 3676-4615 (CCZ) ou seguir as mídias sociais e aplicativos de mensagens da Prefeitura de Unaí na internet.


VACINAÇÃO EM DOMICÍLIO SOMENTE EM CASOS ESPECIAIS


Tutores idosos, ou com deficiência, ou com dificuldade de locomoção (que não possam levar o animal ao ponto de vacinação e não têm quem leve) e protetores com muitos animais em casa podem ligar no Centro de Controle de Zoonoses (3676-4615) e agendar a vacinação dos animais em domicílio.


TUTORES NÃO PODEM LEVAR VACINAS PARA CASA


Para a médica veterinária do CCZ, um ponto que deve ficar bem claro para os tutores, especialmente os que têm animais em propriedades na zona rural, é que as equipes não fornecem vacina para o tutor levar.


Carol justifica que, primeiramente, as vacinas precisam ser mantidas em temperaturas entre 2 e 8 graus, senão podem perder validade e efeito. E ainda a pessoa pode aplicar o imunizante de forma inadequada ou ainda ocorrer uma reação no animal, sem que o aplicador esteja preparado para prestar o socorro.


“Por isso, a vacina fica sob rigoroso controle e não cedemos para aplicação em casa. Não temos autorização para essa entrega”, ressalta , observando ser comum alguns tutores insistirem em levar a vacina, que “sob nenhum pretexto” deve sair do ponto de vacinação.


E OS ANIMAIS DE RUA?


De acordo com a veterinária do CCZ, não há uma busca ativa para vacinação de animais de rua. Os que estão circulando nas proximidades do ponto de vacinação podem ser imunizados. Os outros são protegidos pela vacinação massiva pretendida pela campanha, situação que reduz proporcionalmente a taxa de contaminados.


NA ZONA RURAL: DISTRITOS E ASSENTAMENTOS SÃO ESTRATÉGICOS


Em razão da dificuldade de deslocamento das equipes na extensa zona rural unaiense, proporcionalmente o índice de vacinação de cães e gatos é muito maior na área urbana. Na área rural, o enorme território unaiense faz com que muitos tutores deixem de levar seus animais nos pontos de aplicação “estrategicamente instalados”.


Depois de concluída na área urbana, as equipes de vacinação vão percorrer a zona rural, numa ação que combinará com a campanha de vacinação de crianças, o que facilita uma mobilização geral das comunidades.


Como não há possibilidade de as equipes percorrerem propriedade por propriedade, a vacina antirrábica estará disponível em pontos estratégicos, como distritos e projetos de assentamentos rurais.
Para a campanha ganhar mais adesão na zona rural, o trabalho de divulgação dos agentes comunitários de saúde nas comunidades onde atuam torna-se fundamental para a mobilização de tutores e o sucesso da campanha.


“O objetivo da campanha é vacinar o maior número possível de cães e gatos do município. Porque isso [a vacinação em massa] se reflete em situações como as de Unaí, com pouquíssimas ocorrências de raiva”, explica Carol, revelando que cerca de 8.000 animais foram imunizados no município (área urbana e rural) na última campanha. “Este ano, temos uma expectativa de vacinação muito maior”, ela revela.


A RAIVA MATA


Carol explica que a raiva possui três ciclos: urbano, rural e silvestre.


No urbano, o principal transmissor da raiva é o cão que, quando contaminado pelo vírus, tem o comportamento alterado bruscamente, podendo salivar e vocalizar (emitir sons) muito, tornar-se agressivo. O vetor, no caso, pode ser o morcego. Caso o cão ou gato entre em contato com o morcego doente, caído, pode se contaminar.


Depois de contaminado, o cão ou gato pode morrer entre 7 e 10 dias. O percentual de óbitos chega a 99,9%.


No ciclo rural da raiva, as vítimas são os herbívoros (bois, cavalos) atacados principalmente por morcegos hematófagos (se alimentam de sangue) contaminados pelo vírus. “Se o animal não tiver vacinado, pode desenvolver os sintomas”, adverte a veterinária.


“Bovinos e equinos”, explica Carol, “não vão ter sintomas furiosos iguais ao cão. Eles desenvolvem comumente a raiva paralítica, vão vocalizar (emitir sons), perder o apetite, depois ter dificuldade de locomoção, até se deitar e não levantar mais. E morrer, porque não se recuperam”.


FUI MORDIDO. E AGORA?


Se a pessoa foi mordida por um cão ou gato, deve lavar bem o ferimento com água e sabão (“o vírus da raiva é sensível, mata com água e sabão”, explica Carol) e procurar rapidamente o serviço de saúde mais próximo, para passar por atendimento médico.


A médica veterinária do CCZ faz um alerta: “a vítima [do acidente com cão ou gato] não pode deixar de procurar o serviço de saúde, porque precisa receber o protocolo pós-exposição [a um possível vírus da raiva]”. Se o cão (ou gato) tiver tutor identificável, procurar saber se o animal está com a vacinação em dia.


Os profissionais de saúde que lidam com animais recebem um protocolo pré-exposição. Se houver algum tipo de acidente, o profissional precisa, necessariamente, cumprir o protocolo pós-exposição.

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