Mais 80 cirurgias de catarata feitas neste início de julho

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Dona Íris Ferreira de Souza, de 71 anos, chegou às 7 horas ao Hospital Municipal Dr. Joaquim Brochado (HMU), na manhã desta terça-feira (2/7). Com catarata diagnosticada nos dois olhos, o primeiro seria operado nesta manhã. Somente nesse turno, o médico oftalmologista responsável faria outras 20 cirurgias. Somando-se os procedimentos realizados nesses dias 1º e 2 de julho, a previsão é entregar 80 operações de catarata neste mês. O pacote contratado pela Prefeitura de Unaí inclui 227 cirurgias (junho, julho e agosto) ao custo de R$ 130,29 mil, pagos a Machado e Pereira Serviços Médicos, empresa de Brasília que venceu a licitação. Dona Íris já está marcada para voltar ao HMU no dia 6 de agosto, para operar o outro olho.

 

A catarata começou a incomodar dona Íris há cerca de dois anos. A filha, que a acompanhava nesta manhã, conta que à época consultaram um oftalmologista após uma coceira insistente nos olhos e queixas da idosa de que via tudo esfumaçado. Com a consulta, veio o diagnóstico: catarata nos dois olhos. "O mais curioso é que minha mãe nunca teve problema de vista, nunca precisou nem usar óculos", conta a filha.

 

O caso de dona Íris é parecido com o da maioria dos pacientes que precisa se submeter à cirurgia de catarata. O diagnóstico de José Raimundo de Lima, de 56 anos, foi feito há um ano. Ele conta que começou a enxergar "embaçado" antes de consultar um oftalmologista. A catarata foi identificada no olho direito, o qual foi operado nesta terça (2/7). Quando nos contou seu caso, José Raimundo estava colocando os óculos escuros para deixar o HMU. Usar esse tipo de óculos é apenas uma das recomendações que José Raimundo, dona Íris e os outros pacientes que fizeram a cirurgia no HMU terão de seguir nos próximos 40 dias.

 

Recomendações

 

Acompanhamos o momento em que a enfermeira Meiriany Rodrigues de Andrade orientava a filha de dona Íris sobre como deveria ser o procedimento pós-cirúrgico nos próximos 40 dias. A enfermeira entregou dois colírios (um analgésico e outro antibiótico) para uso da paciente nesse período de recuperação.

 

A enfermeira passou um ofício com orientações, que verbalizou para que ambas (mãe e filha) pudessem memorizar: não pode pegar poeira, fumaça, abaixar a cabeça, esfregar os olhos ou passar lenço de pano. Está liberado ler e assistir televisão. Não tirar os óculos escuros é uma das principais recomendações. E, em caso de olho muito dolorido, ou muito vermelho, procurar um oftalmologista. Todas as informações foram passadas antes que o cirurgião revisasse o procedimento feito em cada um dos pacientes desta manhã. À tarde, tudo se repetiria.

 

Mutirão continua

 

A diretora de Humanização da Central de Regulação de Saúde, Larissa Mesquita, acompanhou esses dois dias de mutirão no Hospital Municipal. A Central de Regulação é responsável pelo cadastramento dos pacientes que farão as cirurgias eletivas. Faz parte da atenção no atendimento aos pacientes, entre outros, oferecer um lanche para depois que saem do bloco cirúrgico.

 

Em agosto, relembra Larissa, o pacote deste mutirão estará concluído. Mas, segundo ela, a determinação da Administração Municipal é para que novas cirurgias de catarata sejam contratadas até o final do ano, a fim de reduzir (ao máximo) a demanda existente. Ela salienta que havia mil pessoas na fila de espera pela cirurgia há pouco tempo, mas que agora esse número não passa dos 300.

 

De acordo com Larissa, "o avanço tem sido grande", principalmente quando se leva em conta que cerca de 10 pessoas dão entrada, diariamente, com pedidos na Central de Regulação de Saúde de Unaí  para cirurgias de catarata.

 

 

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