Dengue: Laboratório Municipal fez mais de 5 mil hemogramas e 2 mil testes de dengue só em janeiro

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A epidemia de dengue em Unaí no início deste ano provocou aumento expressivo no número de exames de hemograma realizados no Laboratório do Hospital Municipal. Foram 5.000 exames de sangue (para verificar glóbulos vermelhos e brancos, plaquetas e outros elementos) registrados somente em janeiro, quatro mil a mais se comparado com os hemogramas feitos no mesmo mês do ano passado. Foram 2.000 testes de dengue em janeiro deste ano ante 20 testes feitos em janeiro de 2018.

 

O Laboratório Municipal funciona 24 horas por dia, com equipe de 11 bioquímicos e 11 técnicos de laboratório. Estes fazem a coleta e a preparação dos exames. Aqueles analisam o material e elaboram o laudo. Com a epidemia de dengue, houve acréscimo na prestação do serviço. Porém, segundo a coordenadora Fernanda de Almeida Grandi, "não precisou parar nada no laboratório, por causa do aumento da demanda pelo atendimento da dengue".

 

Uma das mudanças provocadas pela epidemia foi a criação de horário exclusivo para fazer a coleta de material (para exames) dos pacientes encaminhados pelos PSFs. O laboratório passou a atender das 10h às 12h e das 14h às 16h para essas coletas. Já o PSF do Politécnica, por ter se tornado referência para os atendimentos de dengue, ele mesmo faz a coleta, identifica, manda com pedido e recebe o laudo do laboratório.

 

Novos equipamentos

 

O Laboratório Municipal faz, basicamente, todos os serviços feitos pela maioria dos laboratórios bioquímicos unaienses: exames bioquímicos (foram 6.446 exames em janeiro), hematológicos (5.798 exames em janeiro), imunológicos (3.044 exames em janeiro), microbiológicos (30 exames em janeiro), parasitológicos (391 exames em janeiro), Urinálise (1.420 exames em janeiro). Alguns exames mais complexos, que precisam ser encaminhados para fora da cidade, são encaminhados via Convales, que é o consórcio de Saúde e Desenvolvimento (formado por municípios) dos Vales do Noroeste de Minas.

 

Entre as últimas aquisições do laboratório estão um aparelho de íon seletivo. "O ser humano possui íons no corpo (sódio, potássio, cloreto), e os médicos avaliam a existência de doenças a partir da concentração desses íons. O laboratório não possuía este importante equipamento de avaliação", explica a coordenadora.

 

A ativação desse novo aparelho no Laboratório Municipal está dependendo de sua instalação, do treinamento da equipe e da chegada dos reagentes.

 

Outra importante aquisição foi um coagulômetro, equipamento utilizado para fazer a coagulação sanguínea de pacientes com essa deficiência (sangue não coagula). Muito utilizado em cirurgias. A unidade possuía um coagulômetro, mas estragou, e a equipe estava fazendo o trabalho "manualmente", com perda de tempo e de eficiência.

 

Foi comprado, ainda, mais um equipamento "hepatológico" para dar suporte nos exames de hemograma. No laboratório, havia um com mais de 15 anos de uso, mas que não será descartado. Passará por manutenção e ficará no suporte de reserva para casos de urgência.

 

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