Ponte na rua Dulce Torres Brochado será nova, não recuperada

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A ponte que liga os bairros Politécnica e Primavera (nas proximidades do Cemitério São João Batista) está com problemas na fundação e interditada desde meados de novembro. Depois de uma avaliação técnica e financeira, a Administração Municipal decidiu construir uma nova ponte, ao invés de recuperar a existente. O custo inicial para construir uma nova ponte está em torno de R$ 300 mil, enquanto o orçamento para recuperar a ponte existente já passava dos R$ 160 mil, situação que motivou a tomada de decisão pela construção. A nova ponte será mais adequada, mais moderna e mais segura.

 

Em meados de novembro do ano passado, equipes da Secretaria Municipal de Obras e do SAAE foram chamadas ao local, porque um tubo de água havia se rompido debaixo da ponte. Constatou-se que o rompimento do tubo, que funciona sob alta pressão, deveu-se ao movimento na estrutura da ponte. Depois de uma avaliação mais detida, o diagnóstico: a ponte estava com o encabeçamento oco, porque a fundação estava comprometida.

 

O secretário municipal de Obras, Durval Mendonça, explica que quando foi construída, cerca de 30 anos atrás, a ponte foi feita sobre um leito de córrego com 5 metros de profundidade, no máximo. Mas, segundo ele, com a construção de casas, ruas asfaltadas e o surgimento de novos bairros na vizinhança, o solo foi ficando impermeável e, como consequência, houve aumento no volume da água no leito.

 

Com o passar do tempo, a força da água foi removendo a areia do fundo, e a fundação da ponte ficando cada vez mais comprometida. Com a intensificação das chuvas, a partir de novembro do ano passado, a situação da ponte se agravou, houve um recalque de mais de 30 centímetros na fundação, e a ponte afundou ainda mais. A ponto de técnicos considerarem que "a fundação ficou no ar".

 

A primeira providência seria a recuperação imediata da ponte, para redução de danos e transtornos. Mas a ideia revelou-se inócua, enquanto não fosse feito um estudo de análise de solo. Diante do resultado apontado nas análises, a determinação do prefeito Branquinho foi a construção de uma nova ponte. Para isso, a necessidade de um novo orçamento e de um novo projeto para o trabalho de fundação.

 

Demora

 

De acordo com Durval Mendonça, a demora em iniciar o serviço se deve a alguns fatores, entre os quais a disponibilidade de empresa para executar o trabalho de perfuração no fundo do córrego. A que foi contratada pela Prefeitura deverá chegar a Unaí no início de março, depois de terminar obra em Divinópolis, cidade do oeste mineiro. Outro complicador diz respeito à parceria da Cemig. Como passa rede de alta tensão pelo local, a Cemig deverá estar alinhada com a PMU para, em alguns momentos, desligar a rede elétrica. O risco de morte de operários é grande, sob rede ligada.

 

O secretário de Obras estima que o trabalho de perfuração no fundo do córrego durará dois dias, em circunstância normal. O serviço será executado por perfuratriz com hélice helicoidal. A fundação receberá 10 pilares que serão preenchidos com concreto armado, e alcançarão uma profundidade de 12,45 metros no fundo do leito.

 

Desde o fim do ano passado, a PMU mantém interditado o trânsito de veículos sobre a ponte. A fim de diminuir os transtornos para moradores e estudantes, foi improvisada uma passarela para os pedestres. Ciclistas só podem transitar pelo local empurrando as bicicletas.


A pista de rolamento sobre a nova ponte será um pouco mais larga, terá 10 metros, contra 8 metros de largura da antiga. Depois de iniciado o trabalho, (caso não haja imprevistos) estima-se que em 90 dias a nova ponte esteja pronta para ser entregue à população.

 

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