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“População e loteadores precisam ter mais atenção com Unaí”, diz prefeito
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Ao comentar (na imprensa) os transtornos decorrentes da chuva que acometeram o bairro Cidade Nova no fim de semana, atingindo 11 casas e desalojando uma família, o prefeito José Gomes Branquinho pediu que a população e os loteadores tenham "mais atenção" com Unaí. Segundo ele, os loteadores precisam dotar os empreendimentos com infraestrutura adequada (drenagem pluvial, asfalto, iluminação) antes de vender os lotes, e a população tem de ajudar a Prefeitura a manter a cidade limpa, evitando jogar lixo ou entulho em ruas e calçadas. O prefeito pediu ainda "consciência" às pessoas na hora de adquirir um lote. "Procurem comprar lotes somente em empreendimentos aprovados pela Prefeitura".

O prefeito disse travar "luta incansável" com os loteadores, a fim de que dotem os empreendimentos da infraestrutura necessária antes de vender os lotes. Ele usou o exemplo dos transtornos ocorridos no bairro Cidade Nova, para argumentar que os loteadores fazem obras irregulares e o passivo acaba sobrando para a Prefeitura, que é obrigada remediar os efeitos e conseqüências dos malfeitos.

Além do problema no Cidade Nova, Branquinho disse haver diversos outros pontos críticos na cidade, já mapeados pela Administração Municipal, algumas "heranças" antigas e outras recentes, a maioria proveniente do crescimento urbano desordenado e sem planejamento.

"A população precisa ter mais atenção com a cidade, afinal vivemos aqui. Percebemos diversos problemas estruturais. O loteador não faz a obrigação dele, não coloca asfalto, não coloca rede de drenagem pluvial. E assim vai, mais cedo ou mais tarde o problema aparece", lamenta o prefeito.

Mas ele não se limitou a chamar a atenção apenas dos loteadores. Para Branquinho, parte da população também é culpada por transtornos potencializados pelo período chuvoso: "jogam papel na rua, jogam copo de plástico na rua. Jogam garrafa peti na rua. Deixam areia e entulhos nas calçadas e ruas. Vem a chuva e carrega lixo e material de construção para bueiros, entupindo os bueiros e poluindo córregos e rios".

"A Prefeitura não suja a cidade", afirma o prefeito, contrapondo o trabalho de limpeza da Prefeitura ao verificado, por exemplo, no bairro Sagrada Família, onde estão descarregando carroças de lixo e entulho em local público. Quando vem a chuva, o resultado são bueiros entupidos, córrego Canabrava e rio Preto poluídos. Lixo e entulho devem ser descartados somente no aterro controlado, situado atrás da serra do Taquaril.

Compra de lotes

O prefeito adverte que, ao desejar comprar um lote, a pessoa deve procurar saber na Prefeitura se o loteamento está aprovado. "A população precisa ter essa consciência. Tem de comprar lote onde está urbanizado: com rede pluvial, asfalto, iluminação pública. O empreendimento deve estar adequado e aprovado pela Prefeitura".

Ele explica ser comum o loteador deixar grota para prefeitura como se fosse área verde ou área de lazer. "E não é, e nem pode ser. Aquela grota é problema para a prefeitura depois. É só verificar o caso da grota do Taquaril. No passado, a grota foi entregue ao município como área verde, e todos sabem o transtorno enorme que provocou ao longo dos anos".

Pontos críticos

Os transtornos ocorridos no Cidade Nova fez a Administração Municipal mapear os pontos mais críticos da cidade que precisam sofrer intervenção, em decorrência da chuva : travessia da avenida Pau Brasil, no bairro Cidade Nova; Rua Antônio Gaia, próximo à Escola Maria Assunes, no Canaã; Rua José do Patrocínio com Ursulino Brochado, próximo ao Clube do Itapuã; Avenida José Luiz Adjuto, onde inicia a rua Capitão Carlos Gonzaga, próximo à igreja Casa da Bênção, no Cachoeira; Avenida São João com avenida Frei Anselmo, no Divineia; Final da rua Patos de Minas, no bairro Canabrava; entre outros.

Quando a chuva aperta, a falta de bueiros e a ausência de drenagem pluvial nesses – e em outros pontos – ocasionam transtornos para a população. O prefeito, no entanto, disse que a Administração Municipal está atenta e vai buscar a solução no momento acertado. "Na medida do possível, pedimos paciência e compreensão à população. Obras não podem ser feitas agora, porque o período não é apropriado. Temos de esperar a chuva passar, para retomarmos as obras", ressaltou.

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Transtornos ocorridos no Cidade Nova alertam para problemas em loteamentos




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