A corrida é contra o tempo, porque o serviço precisa ficar pronto antes do início do período chuvoso. Sabendo disso, PMU e SAAE pegam firme nas obras de drenagem das águas pluviais que vêm do bairro Riviera Park e deságuam em parte da rodovia e nas proximidades da ponte que dá acesso ao bairro (que abriga o Hospital de Amor e o aeroporto) e adjacentes, como Park Chácaras Areia e fazendas.
Entre outras intervenções, estão sendo construídos ramais para coletar a água da chuva que desce do bairro em direção à rodovia, um dissipador de águas e uma galeria que vai conduzir a água da chuva até o ribeirão Santa Rita.
A medida evitará erosões, como a que já danificou parte do asfalto próximo ao encabeçamento da ponte “nova” sobre o ribeirão Santa Rita (não comprometeu a estrutura da ponte, mas provocou a interdição de meia pista) e também visa preservar os taludes (inclinação que estabiliza o aterro) da rodovia, que já sofreram algum dano com as erosões provenientes das últimas chuvas.
“Vai resolver esse problema e dar mais tranqüilidade aos usuários daquele setor ali, da ponte que vai até o bairro Riviera Park e adjacências, as chácaras. Ali é muito movimentado”, resumiu o secretário de Obras e Serviços Urbanos, José Lucas da Silva.
Meia-pista interditada
Meia-pista da ponte “nova” está interditada desde o início do ano, quando fortes chuvas nos dias 7 e 8 de janeiro provocaram a movimentação de terra (pressionada pela água), causando fissuras no asfalto próximo ao encabeçamento da ponte.
Avaliação técnica (à época) constatou que a estrutura da ponte não havia sido comprometida, mas que seria necessário fazer um serviço de drenagem na região, a fim de evitar agravamento do problema ou novos transtornos.
Devido às fortes chuvas do início do ano e à falta de drenagem, fissuras foram causadas e meia-pista da ponte foi interditada
A água pluvial que desce do Riviera Park causa erosão na parte baixa, danificando até taludes da rodovia
Apesar da movimentação da terra, a estrutura da "nova" ponte não foi comprometida, segundo avaliação técnica feita em janeiro