Janeiro Roxo – alterações na pele podem ser sinal de hanseníase, doença que atinge a pele e os nervos; Same Unaí trata gratuitamente casos diagnosticados

logo pmu only


Toggle Bar

portal cidadao menu

acesso informacao minibanner

Pin It

Manchas brancas, marrons ou vermelhas, caroços e dormência em qualquer parte do corpo; dor nos nervos e fraqueza nos braços, mãos, pernas e pés; machucar-se ou queimar-se sem sentir dor. Esses sinais acendem um sinal de alerta de que a pessoa possa estar com hanseníase. Para fazer o diagnóstico e avaliação, quem manifestar os sinais/sintomas deve procurar a unidade de saúde ou PSF mais próximo.


FOI DIAGNOSTICADA A DOENÇA


O paciente com sinais/sintomas (na pele e nos nervos periféricos) é encaminhado para o Laboratório Municipal (ou particulares), onde fará o exame de baciloscopia ou raspado intradérmico.


Deu positivo, o paciente deve iniciar imediatamente o tratamento. O Serviço de Atendimento Médico Especializado de Unaí (Same), órgão da Secretaria Municipal de Saúde, oferece o tratamento gratuitamente.


“Se houver necessidade, a unidade de saúde onde o paciente foi atendido direciona para o Same. O encaminhamento ao médico infectologista deve ser feito com justificativa”, explica a enfermeira do Same Unaí, Lívia Araújo.


“Quanto mais cedo iniciar o tratamento, maiores as chances de cura e menores os riscos de complicação. E quando começa a tomar o medicamento, o paciente deixa de transmitir a doença”, observa Lívia.


TRANSMISSÃO POR VIA RESPIRATÓRIA


A hanseníase é uma doença de transmissão aérea (por via respiratória de pessoa doente e não tratada), portanto a bactéria causadora pode ser transmitida pela fala, pela tosse, pelo espirro durante o convívio diário.


Mas, a doença não passa por abraço, aperto de mão ou carinho. Em casa ou no trabalho, não é necessário separar as roupas, os pratos, os talheres e os copos dos pacientes.


É uma doença comum no Brasil, terceiro país do mundo com o maior número de casos, mas para ter a transmissão eliminada, é necessário que o doente se trate adequadamente, a fim de romper o ciclo.


TRATAMENTO PARA EVITAR SEQUELAS


O tratamento é feito à base de um coquetel de medicamentos. “Começou a tomar, o paciente não transmite mais a bactéria”, explica Lívia. Atualmente, o Same Unaí faz o acompanhamento de 15 casos de hanseníase (varia de 15 a 20 casos por ano) e de outros 30 em pós-tratamento.


Em casos agravados, por tratar tardiamente a hanseníase ou desenvolver reações no decorrer do tratamento, o paciente pode ser encaminhado para o Credesh (Centro de Referência Nacional em Hanseníase e Dermatologia Sanitária) em Uberlândia.


O tempo de tratamento (de 6 a 12 meses) vai depender da classificação da doença, Durante o tratamento, não é preciso afastar o doente dos familiares, dos amigos, da escola, do trabalho.


Caso haja complicações neurológicas/motoras por falta de tratamento, ou sequelas (como por exemplo, limitações físicas para usar as mãos ou andar), segundo Lívia, o paciente é encaminhado para cirurgia/fisioterapia.


JANEIRO ROXO


Same Unaí entrou na Campanha Nacional do Janeiro Roxo, mês de conscientização e combate à hanseníase.


Durante todo este mês, o Same e as unidades de saúde ou PSFs unaienses abordarão os usuários e pacientes sobre a importância do diagnóstico e tratamento da doença.


Banners e cartazes com informações e orientações estarão afixados nas unidades, bem como material gráfico a ser distribuído para a população.


PALESTRAS PARA PROFISSIONAIS EM UNAÍ


Um médico infectologista e uma psicóloga já estão confirmados para ministrarem palestra sobre a hanseníase para os profissionais que atuam na rede de saúde pública e privada de Unaí e região.


As ações, organizadas pela Gerência Regional de Saúde, em parceria com o município e outras entidades, serão promovidas no auditório da própria GRS, durante todo o dia 11 de janeiro.

 

hansee 0001




top