Saúde pública de Unaí oferece, pela primeira vez, atendimento clínico com nutricionista

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São duas nutricionistas selecionadas pelo último concurso público realizado pela Prefeitura e que já estão atendendo na Policlínica de Unaí, desde o início deste mês de março. São cerca de 120 atendimentos semanais. Num primeiro momento, estão sendo atendidos prioritariamente pacientes encaminhados pelos setores de cardiologia e endocrinologia, como hipertensos, diabéticos e obesos. É a primeira vez que a estrutura pública de saúde unaiense oferta esse tipo de atendimento clínico.


"O nutricionista é um profissional fundamental em associação com diversas áreas médicas", conta a coordenadora da Policlínica, enfermeira Michele Gross. Como não havia esse tipo de atendimento, formou-se uma fila de espera, um tanto represada, mas que já começou a dar vazão.


Michele calcula que o atendimento para dar vazão a essa demanda reprimida será intenso nos próximos 45 dias. Depois, segundo ela, o fluxo tende a normalizar-se e o atendimento se estender a um público mais amplo. "O atendimento [de diabéticos, hipertensos, obesos] é prioritário neste primeiro momento, mas não é exclusivo. Caso de uma criança ou idoso com desnutrição, por exemplo, ou uma urgência, podem sim ser atendidos", ela explica.


PAPEL DO (PROFISSIONAL) NUTRICIONISTA


No caso da Policlínica, a nutricionista cria uma dieta adequada a cada paciente, seguindo as orientações de outros médicos que acompanham o portador de determinadas doenças. A nutricionista analisa o estado nutricional de seu paciente, além de outros hábitos relacionados à sua alimentação.


Michele comemora a chegada das profissionais à Policlínica e salienta que os problemas nutricionais são de ordem mundial, e que pacientes diabéticos, hipertensos, renais crônicos, obesos e outros "têm necessidade muito grande de acompanhamento nutricional próximo".


ATENDIMENTO DE NUTRICIONISTA PRECISA DE ENCAMINHAMENTO, PASSAR PELA CENTRAL DE REGULAÇÃO


Assim como ocorre com qualquer especialidade médica atendida na Policlínica (oftalmologia, neurologia, angiologia vascular, cirurgia, otorrinolaringologia, ortopedia, endocrinologia, urologia, dermatologia, gastroenterologia, psiquiatria), a consulta com o nutricionista precisa ser regulada, ou seja, o pedido do médico clínico para consulta com nutricionista precisa passar antes pela Central de Regulação.


Só o clínico-geral atende na Policlínica sem pedido de encaminhamento via Central de Regulação. O clínico-geral da Policlínica atende principalmente os pacientes que moram em bairros que não têm referência de cobertura pela Estratégia de Saúde da Família ou pelas equipes de PSFs.


Mas nem só de consultas médicas vive a Policlínica. No local, que funciona das 6h às 22h (sem interrupção), são feitas dispensação de material para dependentes de insulina e exames de eletrocardiograma, eletroencefalograma, entre outros.


Ginecologistas e pediatras não atendem na Policlínica, mas em outras unidades de saúde básica do município. Especialidades exclusivas com pouca demanda, como pneumologia e reumatologia também não fazem parte dos quadros da Policlínica.


"Não é viável para o município ter esses profissionais (pneumologista, reumatologista) aqui, porque a demanda é pequena. Então é mais vantajoso referenciar por TFD (encaminhar o paciente para cidades de referência) do que contratar os especialistas.


O médico nefrologista também não faz parte da estrutura da Policlínica. O atendimento é feito por meio de convênio com a unidade que faz hemodiálise nos pacientes da região.


POLICLÍNICA 2, NA RUA DA SERRA, CONTINUA OFERECENDO ATENDIMENTOS COM CLÍNICO E OTORRINO


Durante a pandemia do novo coronavírus, a Policlínica 2 foi instalada na rua da Serra, especialmente para atendimento clínico-geral e de otorrinolaringologia (médico de ouvido, nariz e garganta). A ideia era separar o público com síndrome gripal, com suspeita de covid e atendimento pós-covid dos outros públicos que procuram a Policlínica central.


"Lá em cima, na rua da Serra, funcionamos num local aberto, cheio de janelas, arejado", assinala Michele. Segundo ela, fica difícil tirar o atendimento de lá, atualmente, porque a procura por consultas médicas aumentou muito, principalmente os casos de sequelas pós-covid. "Quase dobrou o número de atendimentos", revela. "Passamos de 700, 800 atendimentos por mês para 1.300".

 

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