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Data: 09/12/2021

Prazo de validade do lote de imunizantes vence no dia 23 de dezembro. De acordo com levantamento da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais, cerca de 6 mil unaienses já poderiam tomar a segunda dose da vacina contra a covid-19 e ainda não procuraram um posto de vacinação.


A Secretaria Municipal de Saúde de Unaí (Sesau) manteve três postos abertos, no último sábado (4/12), das 8h às 17h, para tentar vacinar quem está atrasado com a 2ª e a 3ª doses, mas a procura foi baixa. Nesse dia, a Sesau esperava vacinar pelo menos 1.500 pessoas. Vacinou apenas 480.

 

Profissionais da saúde convocados para o trabalho ficaram ociosos a maior parte do tempo.
A coordenadora de Epidemiologia da Sesau, Adriane Araújo, alerta que o município poderá "desprezar" 5.000 doses de vacina contra a covid-19, a partir do dia 23 de dezembro, porque os imunizantes podem perder a validade. "A partir do momento em que recebemos a vacina, temos 30 dias para a aplicação", explica Adriane.


E o lote de imunizantes "perdido" pode fazer falta mais à frente, quando as pessoas (que já podem tomar a dose de reforço e não procuram) resolverem retornar aos postos, com bastante atraso, para serem imunizadas. "Pode sim, acontecer, das pessoas [que já podem tomar a 2ª e 3ª doses e estão enrolando] procurarem e não encontrarem a vacina", alerta Adriane.


VACINA É A PRINCIPAL PROTEÇÃO CONTRA COVID


A coordenadora lembra que Unaí viu muitas pessoas se infectarem, outras tantas precisarem ser hospitalizadas, intubadas, sofrerem muito e até morrerem em decorrência da covid-19. E, como se não bastasse, novas variantes do vírus continuaram (e continuam) surgindo e entrando no Brasil. "Se ocorrer uma nova epidemia, a vacina é a principal forma de proteção", adverte. Ela lembra que a proteção integral só é garantida com as doses de reforço vacinal preconizadas pelas entidades sanitárias.


Mas não é só vacinar, segundo Adriane. É importante (e necessário) a população continuar seguindo os protocolos sanitários que determinam o uso de máscara facial, manutenção da distância entre as pessoas e higienização frequente das mãos (com água e sabão ou com álcool em gel).


Juntamente com a vacinação de reforço, a falta de distanciamento social, verificada em Unaí, é uma das facetas que mais preocupam a coordenadora. "As pessoas estão vivendo a vida normalmente, aglomerando, festejando, farreando. A gente orienta a pessoa que, chegada sua vez, tome todas as doses preconizadas da vacina. Vamos colaborar com o controle da doença. Em Unaí, muitas pessoas foram a óbito, perdemos familiares, parentes, amigos, conhecidos, foi muito triste. Então, vamos evitar uma nova onda dessa doença".

 

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