Traçado de nova via, com 3ª ponte sobre o Santa Rita, facilitará acesso ao Riviera e região

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A construção da 3ª ponte, obra em fase de execução, visa facilitar o acesso ao aeroporto, aos bairros Riviera Park e Vale do Amanhecer, bem como às chácaras e fazendas da região. Acesso com mais segurança, especialmente para pedestres e ciclistas, que costumam atravessar a rodovia depois de “pular” as defensas de metal (para cortar caminho), em alguns casos carregando bicicletas. É grande o risco de quedas e atropelamentos. Depois de pronta, a nova via vai encurtar o caminho de quem tem, hoje, de percorrer um longo trecho com veículos, para fazer retorno em trevo só depois do Colina Clube e conseguir acesso aos bairros.


Com a nova ponte, motoristas, ciclistas e pedestres vão ter acesso direto à região do Riviera Park, entrando numa terceira via, em rotatória na BR-251 (saída para Brasília). A empresa responsável pela execução é a construtora goianiense Amaral Castro Engenharia Ltda. O investimento da Prefeitura de Unaí na obra é de R$ 1,9 milhão.


ETAPA DE EXECUÇÃO


O secretário municipal de Obras e Serviços Urbanos, Durval Mendonça, e o engenheiro da PMU designado para a fiscalização, Armando Neri, estiveram na manhã desta terça-feira (4/10) no canteiro de obras da ponte, para uma "visita técnica de rotina".


Durval, também engenheiro, avalia “tecnicamente” que a construção está em fase de fundação. “Estacas foram cravadas (a 7 metros de profundidade) na fundação principal. Vamos iniciar agora a instalação dos blocos de coroamento sobre as estacas. Depois vêm os pilares”.


Tudo isso feito após a fase de análise de solo e sondagens e em conformidade com o projeto executivo da construção, elaborado por empresa especializada (esta com sede em Cabeceiras de Goiás). “Especializada”, porque uma obra dessa envergadura requer muita “precisão e segurança”, tanto no projeto, quanto na execução.


Por isso, o responsável técnico pela obra deve ser atestado pelo Conselho Regional de Engenharia (Crea) e as credenciais de aptidão apresentadas à Prefeitura. “Obras de ponte são complexas, porque precisam ter muita segurança. Tem de calcular a velocidade da água do córrego descendo, para evitar rompimento. Tem de calcular a drenagem. Tem de calcular a espessura do concreto. Tem de calcular até o efeito da frenagem de uma carreta em cima da ponte”, explica Durval.


Para complementar o serviço, o engenheiro da Prefeitura (designado para fiscalizar a execução, precisa acompanhar de perto e atentamente cada passo, conforme enfatiza o engenheiro Armando Neri. “Sempre que temos uma dúvida, acionamos o engenheiro da empresa construtora. Se ele não está na cidade, os operários têm de parar a obra”.
Armando assinala que um encarregado do serviço é responsável por relatar tudo o que acontece durante a construção, gerando um diário da obra. O “documento”, segundo ele, funciona como importante instrumento no apoio à fiscalização. “Eu vou exigir que seja tudo relatado nesse diário”.


A Prefeitura só paga o serviço depois de concluída cada etapa da obra, conforme prevista no projeto executivo. “A gente paga depois da conclusão de cada etapa do serviço. Fez tudo conforme o projeto, tá certinho. A Prefeitura paga”, conta o secretário de Obras. “Na coisa pública, não podemos adiantar o pagamento de toda a obra antes das etapas prontas, das medições”.


GARGALOS NA TRAVESSIA


A travessia urbana (percurso de cerca de 8 km – vai do trevo depois do Colina Clube, saída para Brasília, até acima do Posto Horizonte, saída Paracatu) foi construída pelo Governo Federal, por meio do Dnit, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes, e entregue ao município ainda durante mandato do prefeito Antério Manica.


A obra foi iniciada, concluída e entregue (pelo Dnit) sem que houvesse audiências públicas ou debates com a população. Além da dificuldade de acesso à região do Riviera Park, outro gargalo reclamado pela população diz respeito à falta de acessos à pista central da travessia urbana, obrigando os condutores a trafegarem nas vias marginais, mais lentas e mais movimentadas, enquanto a pista central (mais ampla e de trânsito rápido) segue sempre mais vazia.


Por ora, a construção da 3ª ponte sobre o ribeirão Santa Rita soluciona pelo menos um desses gargalos.


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