Equipe da Secretaria de Obras, ligada à Diretoria Municipal de Trânsito, está refazendo a pintura de faixas nas ruas centrais mais movimentadas e substituindo placas de trânsito antigas por novas. Como só há uma equipe, o serviço está focado principalmente nas ruas onde a Prefeitura está removendo os canteiros centrais. Nessas áreas, há uma composição do asfalto e do serviço de sinalização. Nos bairros, o foco está nos principais corredores de trânsito.
Em ruas centrais mais movimentadas, está bem adiantado o serviço de instalação de catadiópricos de trânsito, ou seja, tachões e tachinhas (ou olho de gato, à noite) que demarcam as faixas centrais divisórias de ruas e de locais para estacionamento. Com objetivo de orientar, alertar e advertir os condutores, tachões e tachinhas refletem o facho de luz dos faróis e asseguram mais proteção e segurança no período noturno.
Os catadiópricos também estão demarcando precisamente as distâncias que os condutores precisam estacionar em relação às esquinas: três metros para os veículos pequenos e cinco metros de distância da esquina para os ônibus, caminhões, carretas e veículos maiores.
A colocação desses marcadores nas ruas foi temporariamente suspensa. Isso porque o apoio nesse serviço vem de internos da Paoj (Penitenciária Agostinho de Oliveira Júnior) que, em razão da epidemia do coronavírus no Brasil, estão seguindo protocolos de restrição.
TRABALHO NÃO PARA
Entretanto, o serviço de manutenção das faixas de trânsito e a troca de placas de sinalização não para. Normalmente, esse tipo de serviço na cidade começa por volta das 4h da madrugada, para aproveitar horário de menor tráfego de veículos.
Nos últimos dias, a equipe trabalhou nas ruas Roncador, Aldeia e Djalma Torres. Na manhã desta quarta (10/6), a equipe estava na rua Alba Gonzaga, esquina com Aldeia. As colisões nesta esquina são bastante frequentes, apesar de placa indicativa de parada obrigatória.
Para chamar ainda mais atenção, o asfalto agora traz uma pintura vermelha "novinha", bem chamativa, com faixa branca. "Pedimos o pessoal pra ficar bem atento a essas faixas vermelhas e brancas pintadas no chão. São áreas perigosas e demandam muita atenção dos condutores", explica o diretor do Departamento de trânsito da PMU, Isaías de Freitas.
QUEBRA-MOLAS
A instalação de quebra-molas, segundo Isaías, é uma execução que cabe à Prefeitura, porque a obra precisa obedecer a critérios técnicos e legais para instalação.
Ele conta que moradores "instalaram" recentemente um quebra-molas na estrada de acesso ao distrito do Boqueirão, sem que a Prefeitura fosse informada. Além de ilegal, a ação traz riscos à segurança de condutores.
Para essa instalação, segundo o diretor de trânsito, os moradores precisam requerer a obra na Prefeitura, uma equipe técnica vai estudar o caso, submeter ao Conselho Municipal de Trânsito (formado por membros da sociedade civil organizada e servidores públicos), observar se o equipamento respeita a legislação e escolher, juntamente com os moradores da comunidade, o melhor ponto de instalação do redutor. E ainda sinalizar o local com placas de advertência.