Aeroporto Municipal de Unaí é liberado pela Anac para operar nos próximos 10 anos

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Depois de ao menos 12 anos interditado, o Aeroporto Municipal de Unaí Rosival Ulhoa Adjuto foi liberado pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para operações de pouso e decolagem em período diurno.


Poderão operar aviões de pequeno porte (até king air), da família de bimotores com turbo hélice e cabine pressurizada, com capacidade de embarcar entre 6 e 9 passageiros. A licença foi renovada pela Anac pelos próximos dez anos.


“Para que tudo isso acontecesse, trabalhamos muito nos últimos seis anos. Lutamos muito para resolver as pendências que a Anac sempre cobrou”, observou o prefeito José Gomes Branquinho, em visita ao aeroporto na tarde de quinta-feira, 17/11, data em que a “liberação de funcionamento” foi publicada no Diário Oficial da União.


Para a aprovação da Anac, a Prefeitura recapeou e sinalizou a pista de 1.200 metros de comprimento por 60 metros de largura, melhorou a área de taxiamento, aterrou e nivelou os encabeçamentos e laterais da pista (áreas de escape);


revitalizou o espaço com portão de acesso, placas de sinalização, rebaixou galpões (hangares), cercou toda a área do aeroporto com alambrado e providenciou toda a documentação exigida para liberar as operações de pouso e decolagem no local.


A gestão do aeroporto está sob responsabilidade da Prefeitura, proprietária dos 24 hectares (o equivalente a 24 campos de futebol oficial) no terreno onde o aeroporto está instalado.


Mas gerir o aeroporto (agora regularizado) não está nos planos da Administração Municipal, conforme observou o prefeito Branquinho, que admite contratar uma empresa (mais capacitada) para administrar o espaço. Antes, porém, quer construir uma sala para receber os usuários, com estacionamento no local.


De acordo com o prefeito, os usuários pagariam uma taxa de uso do aeroporto, para embarque/desembarque, pousos e decolagens. O dinheiro arrecadado seria utilizado para pagar a administração e custear a manutenção do órgão.


“Vai atender especialmente ao agronegócio, segmento que produz muito em Unaí e que torna o município o maior PIB agropecuário de Minas Gerais. Tinha de viabilizar este aeroporto”, enfatizou Branquinho.


Segundo ele, até então, quem precisava “descer” em Unaí, tinha de recorrer a pistas autorizadas em fazendas ou em Brasília. “Agora podem descer tranquilamente em nosso aeroporto”, comemorou.


Durante visita ao local, o prefeito contou com a companhia do secretário Durval Mendonça (Obras, Infraestrutura, Trânsito e Serviços Urbanos) e do diretor-geral do Serviço Municipal de Saneamento Básico (Saae), Alino Coelho.


Ao passar pela Alameda Riviera (via que dá acesso ao aeroporto no bairro Riviera Park), a comitiva deparou com operários trocando os braços dos postes (por mais longos) e substituindo lâmpadas tradicionais por lâmpadas de LED.


PELEJA


“Em 2017, a busca pela documentação começou do zero. O aeroporto existia como espaço físico (totalmente inadequado, segundo a Anac), por isso não era legalmente documentado”, afirma o secretário Durval Mendonça, cujo nome consta na agência reguladora como responsável pelo aeródromo unaiense.


Mendonça lembra que a Administração Municipal vem pelejando com a regularização e liberação do aeroporto desde 2017, quando foram em busca de um engenheiro especializado em aeródromos para fazer os levantamentos, relatórios e projetos necessários.


Em 2018, projeto contratado pela Prefeitura foi aprovado pelos órgãos que se ocupam da aviação no Brasil, entre os quais a Anac (agência reguladora responsável pela documentação do aeroporto, dos aviões e dos pilotos). Em 2019, foi o início das intervenções no aeroporto, que resultariam na liberação no último 17/11.


As intervenções exigidas pela agência foram feitas por pessoal da própria Secretaria de Obras, com recursos da Prefeitura. A Prefeitura executava. A Anac visitava, vistoriava e propunha ajustamentos. Os ajustes eram feitos conforme a exigência. Fotos das execuções enviadas. As respostas demoravam. E o tempo passava. Até chegar em 2022, com tudo devidamente pronto.


“[Hoje] Falta plantar grama nos locais onde tivemos de aterrar [encabeçamentos e laterais da pista]”, lembra Durval, que preocupa também com a nomeação de um guarda de campo (ou empresa), indivíduo que ficará responsável por tomar conta do aeroporto, das condições da pista, da observação do espaço aéreo, do controle de pousos/decolagens e da observação da área em derredor (não pode ter pessoa, veículo, animal, árvore, ave, etc., por perto).

 

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