Transporte escolar – um dos maiores do Brasil, transporte unaiense movimenta 175 linhas, roda mais de 14 mil km por dia, carrega cerca de 4,8 mil alunos diariamente e consome uma média de R$ 1,8 milhão por mês

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As kombis (de 9 e 12 lugares), vans, micro-ônibus (20 lugares) e ônibus (com 35 lugares e alguns maiores) integram a frota do transporte público municipal de Unaí. O quantitativo de linhas contratadas pela Prefeitura cobre praticamente todo o município. Esses veículos transportam cerca de 4,8 mil alunos (de 4 a 17 anos) todos os dias. Além dos alunos da rede municipal, alguns do Estado (ensino médio) e da Educação de Jovens e Adultos (EJA) também utilizam o transporte.
Para o controle e monitoramento de toda essa frota (e garantia de maior segurança para os alunos e tranquilidade para as famílias), o Departamento de Transporte Escolar da Secretaria Municipal de Educação (Semed) utiliza o Sistema de Posicionamento Global (GPS) que, por meio de satélite, determina a localização geográfica dos veículos em tempo real.
Todos os veículos do transporte escolar unaiense já estão com o sistema de GPS instalado. A localização de cada veículo e o “rastreamento” do percurso – verificação se estão cumprindo à risca o mapa da linha – é acompanhada on-line por programas de computadores na Semed ou por meio de aplicativos em telefones celulares.
Antes da instalação do GPS, os veículos foram vistoriados por equipes técnicas especializadas contratadas especialmente para o trabalho. Na inspeção, são avaliadas a estrutura, sistemas e componentes do veículo (incluindo equipamentos obrigatórios de segurança), a fim de atestar os requisitos de segurança estabelecidos na legislação de trânsito. As vistorias são executadas a cada semestre.
MAIS ALUNOS ATENDIDOS
O quantitativo de alunos atendidos pelo transporte escolar cresceu ainda mais em 2023 (repercutindo nas linhas – principalmente “galhos” de fazenda), com a chegada dos alunos de quatro anos de idade. Até o ano passado, a obrigação do transporte era com os alunos com cinco anos ou mais.


E, alguns desses alunos, em razão das grandes distâncias (particularmente a distância da casa do aluno até a escola) costumam ficar até 4 horas (duas pra ir, duas pra voltar) dentro do transporte todos os dias.


A Semed procura minimizar o desconforto dividindo e otimizando as linhas. “Meia hora que um aluno de quatro anos ganha já ameniza a permanência dele dentro de um ônibus”, conta Gerson Fernandes, diretor do Departamento do Transporte Escolar.


São muitos os alunos que entram no veículo escolar por volta das 4h30 da madrugada e rodam até 180 km por dia (ida e volta em estrada de terra – eixo e galhos). Outros, que estudam à tarde, chegam à casa por volta das 20h.


Em linhas muito extensas, tem aluno gastando mais de duas horas pra chegar à escola. Por exemplo, linhas que perfazem a região da Chapada do Catingueiro – saída para Brasília – trazem alunos de regiões situadas na divisa com Cristalina (GO). Comprida também a linha que perfaz a região do distrito de Ruralminas, que pega lá para os lados da fazenda Mercantil, região de Três Rios.


“São linhas que estão sendo divididas para amenizar o sofrimento de quem precisa ficar dentro de um ônibus”, ressalta Gerson. Para reduzir também o desconforto dos alunos que saem muito cedo de casa, as escolas do meio rural oferecem o desjejum, uma política da Administração Municipal. Um café da manhã que recebem ao chegar à escola, depois de um tempo dentro do transporte, “reforço” para aguardar a hora da merenda escolar.


GANHO POR QUILÔMETRO RODADO


Para custear o transporte escolar, o município gasta entre 1,7 e 1,8 milhão de reais por mês. A variação se deve ao mês ter menos ou mais dias letivos. Março último, por exemplo – um mês extenso –, o desembolso do município foi de 2,4 milhões para bancar o transporte escolar.


O transportador recebe por quilômetro percorrido, e o valor fica estipulado no processo licitatório em que os candidatos escolhem a linha pretendida e concorrem pelo menor preço (por quilômetro percorrido).
Mesmo tendo todas as regiões cobertas pelo transporte escolar, uma das linhas é especialmente problemática, devido ao relevo. A equação é simples: caminho difícil, difícil atrair candidatos.


“É na região da Mata Velha. Serra alta demais. Sobe a serra forçando o motor, desce a serra sobrecarregando o sistema de freios. Só carro com tração dá conta. Temos de incentivar os motoristas a pegarem o serviço, porque ninguém quer”, lamenta Gerson.

 

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