O teste da orelhinha já foi realizado em mais de 100 bebês unaienses, desde que foi implantado, em junho último. Após o nascimento dos bebês em Unaí, as mães estão sendo orientadas a procurar o serviço de fonoaudiologia do Núcleo de Apoio à Saúde da Família (Nasf), órgão vinculado à Secretaria Municipal de Saúde.

Segundo a coordenadora do Programa de Saúde Auditiva do Nasf, fonoaudióloga Marley Christianne Brandrão, o exame deve ser feito em bebês após 48 horas do nascimento – para que todo o líquido placentário esteja removido do conduto auditivo – até o limite de três meses de idade.

O teste da orelhinha é obrigatório e gratuito na rede pública de saúde desde agosto de 2010, quando o presidente Lula sancionou a lei. O teste começou a ser realizado na rede pública de saúde unaiense em junho.

Até a tarde dessa terça-feira (28), dos 107 bebês submetidos ao teste da orelhinha no Nasf, nenhum caso de deficiência auditiva foi detectado. O núcleo atende uma média de seis crianças por dia.

O teste não causa dor e é feito com a criança dormindo, para evitar que ruídos, como por exemplo o choro, atrapalhem. Uma sonda é colocada no ouvido do bebê e envia sinais para o equipamento que “faz a leitura” e dá o resultado imediatamente.

“Se detectamos alguma anormalidade auditiva na criança, encaminhamos para o médico otorrinolaringologista. Caso haja necessidade de colocação de prótese, o bebê é encaminhado para Patos de Minas”, explica a fonoaudióloga.  

Em Unaí, o serviço é fruto de parceria entre a Apae, que empresta o equipamento, e a Prefeitura de Unaí, que cede os profissionais.

Serviço

Exame: Teste da orelhinha (obrigatório e gratuito na rede pública de saúde)

Público: Bebês após 48 horas do nascimento até três meses de idade

Local: Nasf – Avenida Governador Valadares, 2.356, bairro Divinéia

Coordenadora: Fonoaudióloga Marley Christianne Brandão

Contato: 3677 4586

O setor de fonoaudiologia do Nasf Unaí realiza uma média de seis testes por dia




O serviço é fruto de parceria entre a Apae, que cede o equipamento (foto), e a

Prefeitura, que cede os profissionais